O Pará receberá até 2017 mais de US$ 41,6 bilhões em investimentos no setor de mineração, de acordo com informações do Anuário 2013 do Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral). Serão US$ 22,4 bilhões apenas em indústria de mineração; mais US$ 10,8 bilhões em infraestrutura e transporte; US$ 6.0 bilhões em indústria de transformação e US$ 1,5 bilhão em outros negócios das empresas mineradoras. A previsão é de que 14 municípios paraenses sejam polos dessa injeção de recursos, a maioria deles localizada na região sudeste do Estado.´
Os municípios de São Félix do Xingu, Parauapebas, Marabá, Canaã dos Carajás, Paragominas, Curionópolis, Juruti, Senador José Porfírio, Oriximiná, Terra Santa, Tucumã, Primavera, Barcarena e Breu Branco serão o centro da atuação das empresas exploradoras. Além da Vale, da Anglo American e da Votorantim, também devem investir pesado no Estado a Hydro, a MBAC, a Alcoa, a MRN, a Mineração Caraíba, a Colossus, a Sinobras, a Mineração Buritirama e a Usina Integrada (Sinobras e Alpa), de acordo com o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM).
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Os principais destinos da exportação mineral paraense são a China (US$ 4,8 bilhões), que importou 53 milhões de toneladas de minério; o Japão (US$ 1,3 bilhão), para onde foram 10 milhões de toneladas; a Coréia do Sul (US$ 827 milhões), que comprou 7,8 milhões de toneladas; a Alemanha (US$ 809 milhões), com 5,7 milhões de toneladas; e os Estados Unidos, que investiu US$ 672 milhões em 4,4 milhões de toneladas.
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O principal produto mineral comercializado pelo Pará é o minério de ferro, que tem participação de 67% na exportação mineral do Estado. Na indústria da transformação, o destaque é para a alumina, que tem participação de US$ 1,1 bilhão nas exportações paraenses. Já o produto exportado mais exportado é o ferro (US$ 8,7 bilhões).
Atividade mineradora em Parauapebas
O nome do município é uma referência ao Rio Parauapebas. "Parauapebas" é um termo de origem tupi que significa "afluente raso do rio grande", através da junção de pará (rio grande), 'y (rio) e peb (achatado), ou "papagaio baixo", através da junção de parauá (papagaio) e peb (achatado).
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O município é conhecido por estar assentado na maior província mineral do planeta: a Serra dos Carajás. Tem, também, como característica, a grande miscigenação, com forte presença de maranhenses, mineiros e goianos.
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A Serra dos Carajás é uma grande cordilheira e acidente geográfico presente no sudeste do estado brasileiro do Pará. Na área da serra, desenvolve-se o Projeto Grande Carajás, um grande e ambicioso projeto de extração mineral em operação. Anteriormente a colonização, esse território era povoado pelos povos Karajá e Kayapó.
A extensão da serra subdivide-se em regiões, como Serra Norte, Serra Sul, Serra Leste, Serra do Sossego e outras. Entre os projetos minerários em andamento ou com implantação prevista no local, todos eles parte do Projeto Grande Carajás, podem-se destacar: Complexo Minerário de Carajás, Projeto Rio Doce Manganês, Projeto Igarapé-Bahia, Projeto Salobo, Projeto Ferro Carajás S11D (antigo Projeto Serra Sul), Mineração Onça Puma e Projeto Serra do Sossego. O depósito ferrífero da Serra dos Carajás contém 18 bilhões de toneladas do minério lavrável, constituindo-se na maior do mundo em 2013. Também há grande depósitos minerais de manganês, zinco, níquel, cobre, ouro, prata, bauxita, cromo, estanho, tungstênio e urânio.
A Serra dos Carajás, assim como seu entorno, atualmente encontram-se densamente povoados. Grandes centros urbanos se instalaram nas proximidades do acidente geográfico, fato que contribuiu para a profunda modificação paisagística ocorrida no local a partir da década de 1970. A própria serra encontra-se em contínuo processo de modificação paisagística devido aos grandes projetos minerários assentados em seu território1 2 .
A extensão da serra subdivide-se em regiões, como Serra Norte, Serra Sul, Serra Leste, Serra do Sossego e outras. Entre os projetos minerários em andamento ou com implantação prevista no local, todos eles parte do Projeto Grande Carajás, podem-se destacar: Complexo Minerário de Carajás, Projeto Rio Doce Manganês, Projeto Igarapé-Bahia, Projeto Salobo, Projeto Ferro Carajás S11D (antigo Projeto Serra Sul), Mineração Onça Puma e Projeto Serra do Sossego. O depósito ferrífero da Serra dos Carajás contém 18 bilhões de toneladas do minério lavrável, constituindo-se na maior do mundo em 2013. Também há grande depósitos minerais de manganês, zinco, níquel, cobre, ouro, prata, bauxita, cromo, estanho, tungstênio e urânio.
A Serra dos Carajás, assim como seu entorno, atualmente encontram-se densamente povoados. Grandes centros urbanos se instalaram nas proximidades do acidente geográfico, fato que contribuiu para a profunda modificação paisagística ocorrida no local a partir da década de 1970. A própria serra encontra-se em contínuo processo de modificação paisagística devido aos grandes projetos minerários assentados em seu território1 2 .
Recursos minerais
Uma das maiores províncias minerais do mundo, com jazidas de minério de ferro, sob a forma de hematita, alcançando 68 por cento de ferro, assim como de minério de manganês, de cobre e de ouro. Possui uma área de 7 077,269 km².
Uma das maiores províncias minerais do mundo, com jazidas de minério de ferro, sob a forma de hematita, alcançando 68 por cento de ferro, assim como de minério de manganês, de cobre e de ouro. Possui uma área de 7 077,269 km².
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A atividade mineradora é desenvolvida principalmente na Mina de Ferro de Carajás, da Vale. A extração do minério de ferro representa a principal fonte de recursos do município: emprega cerca de 8 000 pessoas diretamente e cerca de 20 000 indiretamente. Além do minério de ferro, destaca-se a extração dos minérios de manganês e de ouro. A Vale exportou 3,8 bilhões de dólares estadunidenses em minérios em 2008, levando o município a atingir a oitava colocação entre os maiores municípios exportadores do país.
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